Na Universidade da Califórnia, Los Angeles, dois mundos colidem de forma inesperada. Ela, uma talentosa aluna de artes, vive no limite, dividida entre a paixão por motores e a adrenalina das corridas ilegais que quase lhe custaram a vida. Tatuagens marcadas na pele contam fragmentos de um passado que ela tenta superar, enquanto boatos cercam sua fama nos corredores da universidade. Ele, o novo capitão do time de basquete e a promessa do MBA, é o exemplo perfeito de disciplina e sucesso. Mas por trás do sorriso confiante, carrega cicatrizes de um passado que não ousa compartilhar. Um encontro casual em um jogo de basquete desperta nele uma curiosidade insaciável pela jovem que todos temem e admiram. Determinado a descobrir quem ela realmente é, ele enfrenta os desencontros, o desprezo inicial e as barreiras que ela ergue para se proteger. Entre festas, noites insones e fantasmas que insistem em voltar, os dois percebem que, apesar das diferenças, suas dores e sonhos os conectam de forma profunda. Juntos, eles descobrirão se é possível transformar feridas em força e encontrar um futuro que nunca imaginaram.
Leer másSophie Montenegro.
Não sei dizer ao certo quando minha vida começou a tomar o rumo que tem agora, se foi um avanço ou um retrocesso. Mas, se tem algo que sei com clareza, é que cada decisão e escolha me trouxeram até aqui, moldando quem sou hoje. Aos 17 anos, fui expulsa de casa por me recusar a seguir o caminho que meus pais escolheram para mim. Meu pai, um renomado advogado, e minha mãe, uma cirurgiã brilhante, tinham grandes expectativas para a única filha. Eles sempre imaginaram que eu herdaria a ambição e a disciplina deles. Mas a vida, pelo menos a minha, não funciona assim. Desde cedo, a arte sempre me fascinou. Ela era meu refúgio, minha expressão, meu sonho. Quando anunciei que queria seguir carreira nesse campo, a reação dos meus pais foi tudo, menos compreensiva. Não houve discussões ou tentativas de me convencer do contrário – houve portas fechadas, palavras duras e, no fim daquela noite chuvosa, malas na calçada. Com apenas um pouco de roupa e nenhum dinheiro no bolso, percebi que o mundo real seria minha nova casa. O destino, no entanto, foi mais generoso do que meus pais. Foi então que encontrei Zack, Kiara e Rick – quatro almas tão perdidas e quebradas quanto eu. Cada um deles carregava seus próprios traumas e cicatrizes, mas, juntos, criamos uma família que nada tinha a ver com laços de sangue, mas tudo a ver com amor e apoio. Eles não apenas estenderam a mão quando eu mais precisava, mas também me ajudaram a lutar pelos meus sonhos. Pela primeira vez, eu me senti vista, aceita, sem cobranças, sem expectativas irreais. Hoje, cinco anos depois, estou prestes a começar meu segundo ano na faculdade, no curso de artes. Não posso dizer que foi fácil, porque não foi. Cada dia trouxe uma luta diferente, mas sou grata por elas. Elas me tornaram mais forte, mais resiliente, mais capaz de lidar com o que quer que o futuro traga. Quando olho para trás, não sinto falta da minha vida antiga. Não sinto saudade da casa luxuosa onde cresci ou das regras sufocantes que me obrigavam a ser algo que nunca quis. Me tornei alguém melhor – para mim mesma, não para os outros. Agora, vivo do meu jeito, sem satisfações a dar, sem amarras. Ainda me chamam de "ovelha negra", mas não me importo. Essa "ovelha negra" encontrou sua liberdade, sua voz e seu propósito. E isso vale mais do que qualquer aprovação que eu poderia ter buscado no passado. O vento cortava meu rosto como uma lâmina enquanto eu inclinava o corpo em cada curva, sentindo o motor da moto vibrar como uma extensão da minha alma. Acelerei mais. O grito das sirenes rasgava o ar atrás de mim, cada vez mais perto, mas eu não sentia medo – apenas aquele frenesi que queimava no peito, uma mistura viciante de euforia e desafio. O mundo ao meu redor era um borrão de luzes e sombras, mas minha atenção estava fixa no caminho à frente. As sirenes? Apenas um detalhe. Os carros da polícia? Um obstáculo como qualquer outro. Meu verdadeiro inimigo estava logo à frente: o cruzamento ferroviário. As luzes piscavam em alerta, e a cancela começava a descer. O trem vinha rápido, seu rugido metálico ecoando pela noite, mas eu sabia que não podia hesitar. Soltei o acelerador por um milésimo de segundo, ajustei o peso do corpo e, em seguida, girei o punho com força total. A moto disparou como um raio. — Vai, vai, vai! — gritei para mim mesma, sentindo o coração disparar como o próprio motor. O som do trem ficou ensurdecedor. A distância parecia se fechar em câmera lenta enquanto eu corria contra o impossível. Os segundos se esticavam, mas, ao mesmo tempo, passavam rápido demais. Tudo o que me restava era confiar nos meus instintos e na máquina de duas rodas sob mim. E então eu cruzei. A moto passou pelo trilho a uma velocidade alucinante, o trem rugindo tão perto que senti o ar quente da sua passagem me atingir como uma onda. A cancela desceu completamente atrás de mim, e o trem bloqueou o caminho como uma muralha intransponível. Soltei um grito. — EU CONSEGUIIII! A risada escapou de mim como um sopro de liberdade, o tipo de sensação que só quem vive no limite consegue entender. Enquanto reduzia a velocidade, ouvi os pneus dos carros de polícia cantarem ao parar abruptamente do outro lado do trem. Aquelas luzes piscando ao longe me diziam que a perseguição acabava ali. Agora você deve estar se perguntando o que diabos está acontecendo. Antes que imagine coisas, não, eu não sou uma criminosa, nem matei ninguém. Mas a verdade é que há alguns anos descobri algo que mudou minha vida para sempre: o gosto pelas corridas ilegais e a paixão insana por motos e carros velozes. Não foi minha nova família quem me apresentou esse mundo – na verdade, eu sempre flertei com ele. Só que, quando ainda vivia sob o teto dos meus pais, eu era obrigada a usar uma máscara de perfeição. Eles viam o que queriam ver: a filha obediente e exemplar. Mas, no fundo, eu ansiava pela liberdade. E quando finalmente a conquistei, nunca mais quis outra vida. Não se engane. Eu não sou irresponsável, nem vivo acima da lei. Tenho meu trabalho, meu apartamento e minha rotina como qualquer pessoa normal. Mas normalidade nunca foi o suficiente para mim. Fugir da monotonia em alta velocidade é algo que faz o sangue correr nas veias de uma forma diferente, algo que me lembra o quanto estou viva. Acelero de volta à cidade, sentindo o vento frio da madrugada enquanto os primeiros raios de sol começam a tingir o horizonte. Foi uma noite intensa, daquelas que me fazem sorrir ao lembrar por que amo tanto essa vida. Talvez seja o empurrão que eu precisava para encarar a faculdade com tudo o que tenho. Mas, por enquanto, tudo o que importa é a sensação de liberdade. E, céus, como ela é viciante.Aaron narrando.Observo a cada movimento de Ava enquanto ainda permaneço em meu carro. observo a forma como Christopher há abraçou e a forma carinhosa que ela o trata, não tenho ideia do porquê me importo tanto com tudo isso, na verdade não faço ideia do porquê ah quero tanto. E o porquê eles me afastam tanto dela. Eu jamais seria capaz de machuca-la, eu só há quero para mim. nada mais que isso, Ava será minha, ela é minha garota e não aceito ficar longe dela. observo quando Chris e ela se soltam, ela o beijo na bochecha, seus olhos se voltam em direção ao meu carro, nossos olhares se cruzam e logo em seguida ela entra no carro dele. Que logo depois da a partida, saindo com o carro. respiro fundo e dou a partida em meu carro, dirigindo um pouco mais devagar, eu poderia sim retornar a meu apartamento. porém desvio meu caminho seguindo o carro de Christopher que ao invés de ir para o apartamento de Ava, segue diretamente para seu apartamento. observo que antes de chegarem o carro par
Ava Narrando. Não demora muito para que chegasse-mos ao estúdio de Jack, na verdade tivemos de retornar ao campus pois minha moto havia ficado no estacionamento. Assim que saímos de lá, seguimos a caminho do estúdio de tatuagens. desço de minha moto e logo Aaron estaciona seu carro próximo a minha moto, adentramos no local que estava lotado. O estúdio de Jack tem estado bastante lotado nos últimos dias, isso é bom, significa que o mesmo está tendo o trabalho reconhecido e sinceramente eu não poderia estar mais feliz por ele. Não demora muito para que Jack saia para chamar um novo cliente, ao me ver seu semblante parece se suavizar. porém logo se torna rígido novamente ao notar a presença de Aaron.— Sem companhia hoje Ava, o lugar tá lotado pequena. vai ter que mandar seu amigo passar depois. — Disse Jack com certa rispidez. — Ele vai fazer uma tatuagem. E dessa vez não estou brincando. — digo ao mesmo que nos encara por um momento.— Você não pode forçar os outros a fazerem uma
Ava Narrando. Cessamos o beijo por falta de ar, não faço ideia de por quanto tempo nos beijamos, Chris ainda mantém nossas testas coladas. Nossas respirações estão ofegantes e o uma de suas mãos ainda acaricia meu rosto suavemente. Abro Os olhos lentamente, o mesmo ainda se mantinha de olhos fechados, talvez processando oque havia acabado de acontecer. Elevo minhas mãos até sua face, acariciando levemente, vejo um breve sorriso surgir em sua face. Me aproximo novamente, tomando a iniciativa deposito um breve selinho em seus lábios e vejo novamente o mesmo abrir aquele sorriso de antes. — Não sabe o quanto eu ansiava por isso sereia. — sua voz soa um pouco falha enquanto ele ainda exibia o mesmo sorriso. Me aproximo novamente, unindo nossos lábios em um outro beijo, dessa vez algo mais urgente. Em um impulso Chris me segura pela cintura, me colocando sobre a bancada da cozinha, o mesmo se põe entre minhas pernas, uma de suas mãos vai até meus cabelos. Puxando suavemente me fazen
Ava Narrando. Estaciono no lugar onde aconteceria a corrida, retiro meu capacete e solto meus cabelos. Observo o movimento a minha volta, nada novo se assim posso afirmar, haviam diversas pessoas. Carros e motos de luxo, música alta e um bar improvisado, sem contar com o intenso cheio de maconha que se misturava a brisa da noite. Desço da minha moto, caminhando até onde os outros estavam, Jack se mantinha encostado em seu carro com os braços ao redor dos ombros de kiara, Rick e Monique estavam abraçados e riam de algo que Rick acabará de dizer. Alex por sua vez parecia aéreo a tudo, se quer notando minha presença quando me aproximo do mesmo. Ele haviam vindo na frente, já que posso dizer que fiquei precrastinando em meu sofá até a última hora. A verdade é que havia muita coisa se passando minha mente, Aaron, Alex, e até mesmo Chris estava presente em meus pensamentos. Algo que eu se quer conseguir entender. — Finalmente chegou, achei que não viria. — disse Jack atraindo minha
Ava Narrando. Cessamos o beijo por falta de ar, não faço ideia de por quanto tempo nos beijamos, Chris ainda mantém nossas testas coladas. Nossas respirações estão ofegantes e o uma de suas mãos ainda acaricia meu rosto suavemente. Abro Os olhos lentamente, o mesmo ainda se mantinha de olhos fechados, talvez processando oque havia acabado de acontecer. Elevo minhas mãos até sua face, acariciando levemente, vejo um breve sorriso surgir em sua face. Me aproximo novamente, tomando a iniciativa deposito um breve selinho em seus lábios e vejo novamente o mesmo abrir aquele sorriso de antes. — Não sabe o quanto eu ansiava por isso sereia. — sua voz soa um pouco falha enquanto ele ainda exibia o mesmo sorriso. Me aproximo novamente, unindo nossos lábios em um outro beijo, dessa vez algo mais urgente. Em um impulso Chris me segura pela cintura, me colocando sobre a bancada da cozinha, o mesmo se põe entre minhas pernas, uma de suas mãos vai até meus cabelos. Puxando suavemente me fazen
Ava Narrando. Estaciono no lugar onde aconteceria a corrida, retiro meu capacete e solto meus cabelos. Observo o movimento a minha volta, nada novo se assim posso afirmar, haviam diversas pessoas. Carros e motos de luxo, música alta e um bar improvisado, sem contar com o intenso cheio de maconha que se misturava a brisa da noite. Desço da minha moto, caminhando até onde os outros estavam, Jack se mantinha encostado em seu carro com os braços ao redor dos ombros de kiara, Rick e Monique estavam abraçados e riam de algo que Rick acabará de dizer. Alex por sua vez parecia aéreo a tudo, se quer notando minha presença quando me aproximo do mesmo. Ele haviam vindo na frente, já que posso dizer que fiquei precrastinando em meu sofá até a última hora. A verdade é que havia muita coisa se passando minha mente, Aaron, Alex, e até mesmo Chris estava presente em meus pensamentos. Algo que eu se quer conseguir entender. — Finalmente chegou, achei que não viria. — disse Jack atraindo min
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