Quando cheguei na empresa de George, o expediente já tinha acabado fazia tempo, então o prédio parecia quase vazio.
Fui direto para o andar da presidência, planejando que, caso encontrasse a secretária, poderia simplesmente pedir para ela entregar a comida.
Mas, para minha surpresa, não havia absolutamente ninguém naquele andar. Fiquei até na dúvida se George também já não teria ido embora.
Com a marmita apertada na mão, caminhei até a porta do escritório principal e bati de leve. Esperava silêncio, mas, logo em seguida, ouvi a voz grave e conhecida de George ecoar lá de dentro.
— Pode entrar!
O coração disparou. Entrei devagar, quase me sentindo uma intrusa.
George estava sentado à mesa, mergulhado em um mar de papéis, com aquela cara séria e focada. Quanto mais o tempo passava, mais ele ficava bonito e com um ar de poder que só aumentava.
Ver ele daquela forma me fez pensar, por um instante, por que eu só fui perceber o quanto gostava dele tão tarde. Talvez, se tivesse notado ante