Isabel estava em algum lugar escuro, um breu sufocante que a envolvia por completo. Vozes, distorcidas e cruéis, começaram a cochichar, a zombá-la, a menosprezá-la, repetindo palavras duras que ela já ouvira antes. "Não é boa o suficiente", "Nunca pertencerá", "Apenas um estorvo". Ela tentou fugir, correr para longe daquelas sombras e daquelas palavras que a perseguiam, mas seus pés pareciam presos, o chão se recusava a deixá-la avançar. O pânico cresceu, e, impotente, ela se viu afundando cada vez mais na escuridão.
De repente, sentiu um calor familiar, um abraço apertado. Nos braços de Patrick, ela começou a chorar. O choro era incontrolável, vindo de um lugar profundo de terror e frustração. Patrick tentou acordá-la, sua voz suave chamando seu nome, balançando-a gentilmente, mas o pesadelo era forte demais para se quebrar.
_ Isabel! Isabel, acorde! Está tudo bem, querida, a voz dele se tornou mais urgente.
Finalmente, com um sobressalto, os olhos de Isabel se abriram. O quarto esta