Amelie
A construção em alvenaria e grandes vigas de madeira expostas, estava com parte do revestimento danificado devido ao tempo. A claridade saía de algumas janelas pequenas e já ali do lado de fora, era possível ouvir barulhos e conversas acaloradas.
Desci do cavalo com auxílio de Arthur, meus pés afundaram um pouco na terra enlameada. Ajustei minha capa, sentindo o nervosismo antes de entrar.
— Não esqueçam do nosso combinado. — Willian nos lembrou e Arthur entortou os lábios. — Está pronta?
Acenei e puxei o capuz da cabeça, Willian colocou a mão nas minhas costas para me conduzir ao seu lado.
Ao entrarmos, um breve silêncio se instalou. Os olhares em cima de nós eram curiosos, o cheiro invadiu minhas narinas, era uma mistura de comida, bebidas, algo rançoso, suor talvez. O salão não era grande, havia grandes mesas em madeira, alguns lampiões e velas estavam espalhadas pelo canto e uma lareira em uma das paredes. Estava quente.
Willian acenou em um breve cumprimento e nos dirigi