Arthur
Deve ser isso que chamam de amor.
Mas naquele livro de romance que nossa mãe vivia lendo, não tinha duas bestas como nós.
Puxei aquela peça de roupa para baixo, até o meio de suas coxas, seus pelos claros ficaram ao alcance, encaracolados e fartos. Como poderia ter uma parte tão sensual como aquela?
O coração desenhado ao lado parecia vivo, por isso o beijei antes, ela tremeu mais uma vez e foi como se ele pulsasse sob meus lábios, mas não me demorei nele, voltei para a região entre suas coxas. Quando cheirei, suspirei de tanto prazer a ponto de fechar os olhos enquanto me deleitava com seu aroma.
— Minha Amelie… minha Amelie… — Eu não cansarei de dizer. Nunca.
— Não… Arthur… Ah… — Ela tentou me impedir com as mãos, mas apenas ignorei sua súplica ao lambê-la.
Não era o suficiente, o cheiro ali era enlouquecedor. Não era o suficiente apenas lamber e cheirar superficialmente. Abaixei aquela peça de roupa completamente e abri suas pernas ao encaixar uma delas sobre meu ombro.