Ela...
Se tem uma coisa que eu nunca mais quero ver na vida é esse hotel.
As paredes impecáveis, os móveis padronizados, o cheiro enjoativo de luxo disfarçado de conforto.
Cada detalhe parecia apertar minha paciência, como uma prisão elegante, sufocante, onde passei dias sendo testada até o limite.
Hoje, enfim, era o último dia.
A última reunião.
A última vez que eu teria que respirar o mesmo ar que Gregori Klaus sem poder sair correndo.
A simples ideia de que, depois de amanhã, ele seria apenas um nome na minha planilha de experiências profissionais, quase me fazia sorrir.
Porque, sejamos sinceros.
Nem a noite que tivemos e que meu corpo insiste em não esquecer, foi capaz de suavizar o tormento que é trabalhar com ele.
Terrível.
Da pior maneira possível.
Agradeço aos céus todos os dias que esse homem não é meu chefe em tempo integral.
Porque, sinceramente? Eu não suportaria.
Entrei na sala de conferências com os braços carregando os relatórios que ele me obrigou a revisar até o últi