Ele…
A manhã chegou diferente.
O ar parecia mais fresco, como se uma mudança estivesse prestes a acontecer.
Hayla ainda estava dormindo, seu rosto sereno, sem os traços de preocupação que carregava durante o dia. Eu me levantei devagar, tentando não fazer barulho, e saí da cabana.
Precisava de um momento para pensar, para organizar o caos na minha mente.
Enquanto caminhava pela praia, algo me incomodava.
Um pensamento persistente de que aquela ilha não era tão deserta quanto parecia.
Tudo nela parecia funcional demais: a fauna equilibrada, os recursos abundantes, até mesmo a disposição geográfica.
Como se a natureza tivesse decidido dar-nos um terreno que era, ao mesmo tempo, generoso e desafiador.
Decidi explorar.
Peguei uma lança improvisada, uma garrafa de água e, depois de escrever uma nota rápida em um pedaço de papel qualquer para Hayla, parti pela trilha que levava ao interior da floresta.
O caminho era denso, mas já bem conhecido.
Havia me aventurado algumas veze