Ela…
Ele apareceu aqui com uma cara de quem só queria uma xícara de café e um quarto de hóspedes.
Mentira.
Gregori Klaus nunca faz nada por acaso.
Você acha mesmo que ele viria só por conta de um problema hidráulico em seu apartamento?
Com todos os seus por menores em se relacionar.
Com todos os seus revés sobre estar com alguém sobre o mesmo teto.
Ele nunca aparece com um motivo simples.
Ele sempre vem com uma estratégia, uma manobra sutil, um “probleminha no apartamento” — que, sejamos honestos, deve ser o único apartamento da cidade onde até os fios de luz têm código genético suíço.
— Estou precisando de um quarto amigo — ele disse, parando na minha porta com a maior naturalidade do mundo, como se fosse comum CEOs geniais aparecerem na casa das pessoas com uma mochila de couro casualmente jogada no ombro e um olhar de quem não vai aceitar não como resposta.
E eu?
Eu deixei ele entrar.
Porque, no fundo, a verdade é que