Ele…
O cheiro de ferrugem e mofo impregnava minhas narinas.
Cada passo meu dentro daquele espaço era como uma bomba prestes a explodir.
Meu coração batia como um tambor desgovernado, e minha mente... ela já havia ultrapassado o limite entre a razão e a fúria.
Hayla.
Ela estava ali, em algum lugar, machucada, vulnerável — e tudo isso por minha causa.
Eu deveria ter insistido, não deixado que ela andasse sozinha.
Deveria ter se precavido que ela tomaria uma decisão imatura movida pela raiva.
Era de se imaginar, que depois da sua decepção comigo, ela iria excluir qualquer situação que me envolvesse.
Que merda!
Eu sabia que ela era teimosa, mas isso... isso foi longe demais.
— Klaus, temos movimento lá fora! — um dos meus seguranças alertou.
Me virei em direção à entrada, olhando como um falcão todo entorno.
E quando vi quem entrava, meu sangue ferveu.
— O que esse desgraçado está fazendo aqui?! — rosnei, caminhando