LEONARDO RIZZI NARRANDO.
VERONA, ITÁLIA.
Eu estava sentado no canto mais escuro do galpão, olhando para o relógio e tentando ignorar a sensação de inquietação que me consumia. O barulho constante das máquinas e a conversa abafada dos outros membros da máfia eram como um zumbido irritante na minha cabeça. O meu dia estava longe de acabar, e eu já estava cansado.
Rocco, se aproximou de mim com um olhar grave.
— Leonardo, precisamos conversar. É sobre Rafaella.
Meu coração deu um salto, mas mantive a expressão firme.
— O que tem ela?
— Algumas coisas não estão se encaixando Leo. — Ele começou, inclinando-se para frente.
— Temos razões para acreditar que Rafaella pode estar nos traindo.
— Outra vez isso, você está louco, Rocco? — Eu disse e senti o sangue subir na cabeça. — Rafaella nunca faria isso.
Rocco ergueu as mãos, tentando acalmar a situação.
— Eu sei que é difícil de ouvir, mas precisamos considerar todas as possibilidades. A segurança da máfia está em jogo, a su