LAURA
Voltei para casa e ao entrar na propriedade, encontrei Lorenzo correndo no jardim da frente sob a guarda dos meus homens. Quando ele me viu descer do carro, veio na minha direção com o seu sorriso lindo e angelical, pulando nos meus braços.
— Papai! Você chegou cedo. — Abraçou o meu pescoço.
— Sim, filho.
— Senhor — chamou Serra.
— Sim. — Olhei para ele e vi que tinha uma pasta em mãos. — Filho... Entre e vá brincar no seu quarto. Está frio aqui fora.
— Tudo bem, papai — concordou e deu-me um beijo estalado no rosto.
Coloquei-o no chão e o observei correndo em direção à Sra. Poulinsk, nossa governanta.
— O que tem para mim? — perguntei ao Serra.
Ele não disse nada, apenas se aproximou e estendeu-me a pasta. Peguei-a da sua mão e abri. Havia fotos da Laura e, a julgar pelas roupas, eram de hoje. Ela andava pela calçada ao lado de um homem. A minha mandíbula se contraiu instintivamente e as minhas mãos apertaram com força a beirada da pasta, amassando-a.
— Quem é ele? — perguntei o