Valeria abraçou fortemente sua filha que, embora fosse uma moça alta, hoje depois de escutar sua história se via tão pequena como quando tinha 5 anos e se agarrava às suas pernas.
— Mamãe... jamais imaginei que você tivesse vivido uma vida dessa maneira! Me perdoe por todos os meus arrebatos!
— Filha... se te contei aquilo não é para te mortificar! É para que seja cautelosa. Você é uma Pellegrini! Essa família cedo ou tarde vai saber, mas quero que seja cuidadosa com essa gente. O pai do seu pai, ou seja, seu avô, uma vez tentou te arrancar do meu lado, mas seu papai nunca permitiu. Marco sempre cuidou de nós, mas agora que estamos aqui e você é adulta, é normal que tome suas próprias decisões. Não vou te impedir se quer conhecer a família do seu pai, mas preferiria que se mantivesse afastada deles — disse Valeria rogando a Deus que sua filha preferisse se manter longe de Massimo.
— Mamãe, não quero ter nada a ver com eles! Marco é meu pai e levo seu sobrenome. Não preciso de nada dess