Marco, ao terminar a ligação, voltou ao que estava fazendo. O homem mostrava um olhar cheio de raiva e todo aquele rastro de consciência havia se perdido. A simples ideia de perder seu filho, como no passado, gelava seu sangue, por isso faria o que fosse necessário para tê-lo de volta.
— Marco, meu amigo! Quanto tempo sem nos vermos? — Disse um homem com voz grossa e áspera.
— Amigo, oxalá tivesse te visto novamente em outras circunstâncias... — Respondeu Marco com voz tensa.
— Ah, Marco! Para que servem os amigos? Já estava fazendo falta um pouco de diversão...
— Como vai? Conseguiu avançar em alguma coisa?
— Bom, o cara está mudo, não fala, parece que cortaram a língua dele e não emite nem um som, por isso é melhor começarmos com a velha... Mas essa não parava de gritar, então tivemos que acalmá-la.
— Bem, não exagerem, eu a quero interrogar agora mesmo, vou me encarregar dessa mulher. Colocaram a câmera?
— Sim, já está tudo pronto para o show, como nos velhos tempos, meu amig