MELINA
Eu ainda estava deitada na cama, ofegante, com meus olhos semicerrados e meu corpo tremendo sob o peso quente e duro de Amarok. O suor colava nossos corpos e minha respiração entrecortada parecia querer acompanhar o ritmo frenético do meu coração.
O quarto só não estava totalmente silencioso por causa dos nossos corpos que ainda se ajustavam um ao outro com as nossas respirações ofegantes, fazendo a madeira da cama ranger em protesto com nosso peso.
Amarok ainda estava dentro de mim, duro e enterrado até o fundo, como se quisesse deixar seu corpo preso ao meu para sempre e se negasse a sair. Eu sentia perfeitamente o calor dele preenchendo minha boceta e seu gozo começando a escorrer quente entre minhas pernas trêmulas.
Pisquei meus olhos lacrimejados devagar, sentindo meu corpo doer de formas novas e profundas, mas não era só o incômodo físico de ter perdido a minha virgindade, era a dor da transformação da minha loba interior que quase aconteceu.
Que, por um milagre dos