Isis continuava imersa no turbilhão de perguntas e pensamentos que a enchiam de dúvidas, deixando-a presa num mar de interrogações sem resposta. Como noutras ocasiões, começou a ter um diálogo interno, acreditando que falava com a sua própria consciência, embora às vezes sentisse que esta tinha uma voz própria, uma personalidade distinta.
— Porque sinto estas borboletas no estômago quando o vejo? —questionou-se com um suspiro leve, embora algo envergonhada. — Porque estás louca! —respondeu a sua consciência com um tom trocista, quase a rir dela. — Gostarei do Alfa Supremo? —insistiu, com uma mistura de curiosidade e nervosismo. — Não podes gostar dele, Isis! Ele é um lobo e tu és humana, que disparate! —replicou a sua consciência, taxativa e severa. —