Natasha
Fazia uma semana que eu tinha ligado para Gregory, desde esse dia não tinha conseguido mais falar com ele. Mas hoje a sorte estava do meu lado. Percebi isso, quando entrei no quarto de mamãe e vi o celular dela no criado-mudo. Na ponta dos pés caminhei até o banheiro, pela fresta da porta a vi esparramada na banheira com pepinos nos olhos.
Sorri.
Com o celular na mão saí do quarto dela e fui até o meu. Fechei a porta e ansiosa, liguei para Raquel.
O que meu pai pensava?
Que o fato de me proibir sair, ou fazer ligação, ou qualquer coisa que eles fizessem, arrancaria Gregory do meu coração?
Não, estavam redondamente enganados. Gregory era a minha vida, e eu não ia abrir mão dela.
O celular dela tocou três vezes.
—Alô.
— Raquel?
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