Na calada da noite, Matheus retornou ao quarto.
O quarto estava escuro, e Stella respirava levemente, provavelmente adormecida.
Ele se despiu e se deitou atrás dela, aproximando o rosto de seu pescoço quente, sem dizer uma palavra, apenas acariciando seu corpo suavemente, com a intenção de acordá-la.
Após um tempo, a respiração de Stella se intensificou.
Matheus sabia que ela estava acordada, e seus lábios finos encostaram levemente em seu ouvido enquanto ele dizia:
- Diga-me, você ainda me ama!
Stella abriu os olhos...
Mas ela não conseguiu responder às palavras de Matheus. Ela poderia ser sua esposa, acompanhá-lo em eventos sociais e na cama, cuidar de sua vida diária, mas não conseguia dizer que o amava contra sua vontade...
Eles tinham um casamento de conveniência, afinal. O que isso tinha a ver com amor?
Houve um longo silêncio, e o coração de Matheus afundou. Ele simplesmente a virou e a pressionou contra si, observando-a silenciosamente sob a luz da lua. Seus olhos castanhos er