Vittorio Bianchi
Sei que a Heloísa está sofrendo, quero que ela seja feliz, e por ela tomei uma decisão, talvez seja a última coisa que tente fazer, mas por ela vale a pena.
Vou para a cozinha e encontro a Marta, ela foi minha governanta enquanto morei aqui e quando fui para Itália, a deixei responsável pelo apartamento.
— Olá menino, quando vou poder ver sua esposa?— sorrio, ao escutar a Marta falar assim “sua esposa” — Logo, Martinha, só que você já a conhece muito bem. Ela precisa de repouso, pois nossa prioridade é nosso filho, vou resolver um problema e logo estarei em casa, mas caso a Heloísa acorde, prepare algo para ela.
— Meu Deus menino, a menina Helô não dá descanso né? Mal soube que o senhor voltou já está fugindo para cá. — fala em tom de brincadeira.
— Martinha, a Helô, não vai mais embora. Dessa vez ela veio para ficar, pois é ela a minha mulher, a mãe do meu filho.
— Menino, seu Hugo deve ter infartado com essa situação.
— Marta, ele não enfartou, mas