Dove Giovanna
É oficial , estou desempregada, ele realmente cumpriu sua promessa e me demitiu da empresa, não foi só isso, também fez com que ninguém me desse trabalho, agora estou sem trabalho e cheia de contas para pagar. Contei para Bernardo da proposta e ameaça de Daniel, ele me aconselhou a denunciá-lo, mas eu não o fiz pois no final eu sei que ele tinha razão, Quem vai acreditar em mim, sendo ele um CEO de muito dinheiro e poder, na certa irão pensar que eu sou só mais uma golpista que quer dinheiro fácil. Levanto da cama aonde estava jogada assistindo lei e ordem, tomo um banho e me arrumo para ir a empresa de Daniel, tinha decidido aceita sua proposta descabida , pois ao meu vê eu não tinha outra saída, tenho uma dívida enorme no banco por pegar dinheiro para pagar o tratamento e funeral da minha tia. Encontro com uma menina ruiva na recepção. — Olá Sou Dove Diaz, poderia ligar para o Daniel Hall, e informar que estou aqui! — peço. Ela me olha de cima para baixa e torcer a cara. — O quê você é dele? — pergunta. — Noiva! — minto. Ela me olhar surpresa e logo tratar de colocar um sorriso no rosto. — Claro senhora, vou avisar que está aqui! Me chamo Sabrina, se precisar de qualquer coisa, não exite em me chamar! — Obrigada Sabrina! — falo educada. — De nada senhora, a senhora já pôde subir, o senhor Hall à espera! — diz. Agradeço novamente e subo pelas escadas, tenho um pouco de medo de pegar o elevador quando estou sozinha, mas também quero pensar que o quê estou prestes a fazer é realmente o quê certo. Depois de subir quase cinco andares , encontro pessoas entrando no elevador, me junto a elas, chego no décimo terceiro andar , encontro com Lúcia, secretária de Daniel sentada em sua mesa . — Oi ! — a cumprimentei. — Entra ele ,esperando por você! — fala grossa. Faço como ela me disse , mas antes bato na porta , só por educação mesmo. — porque bateu que sabia que eu lhe esperava? — pergunta . — Gosto de bater antes de sair, entrando em lugares que não são a minha casa! — falo . — Certo! Sente-se! — indicar a cadeira. — Serei rápida! Eu aceito a sua proposta! — falo , antes que eu perdesse a coragem. — Sabia que viria, aqui está o contrato, leia antes de assinar! — fala triunfante. Pego o contrato e começo a ler . *Contrato* * A escolhida terá que se mudar para a casa onde a criança mora .* *O contrato durará por três anos * * A escolhida não poderá ser relaciona com ninguém durante os três anos .* * Salário de 25 mil dólares ao mês * Terá que cumprir com todas as obrigações com a criança * * Os finais de semana são livres .* *Sem intimidade com o patrão , sua obrigação será somente com a criança .* *Poderá fazer o que quiser nos horários livres no dia a dia , portanto que não interfira no trabalho .* *Nunca faça perguntas desnecessárias .* * leia e releia o contrato com atenção .* — Terminei! Onde assino ? — pergunto. — Na linha pontilhada! — indicou. Pronto assinei, agora não tem mais volta, o bom disso tudo é que vou receber vinte e cinco mil dólares por mês, poderei finalmente quitar todas as minhas dívidas. — O quê eu tenho que fazer agora? — pergunto. — Irá se mudar para a minha casa, e participar dos preparativos para o casamento! — fala. — Não posso me mudar para a sua casa assim sem mais ou menos, preciso de um tempo para me organizar! — falo. — Não vejo razão para tanto drama, vai ter que morar comigo do mesmo jeito quando nós casarmos!— diz frio. — Tem razão, mas prefiro me mudar somente depois do casamento! — falo firme. — Seja do seu jeito então, mas já aviso que não vou tolerar casinhos ,então pense bem antes de me trair por aí ! — diz. — É você ? — Eu o quê? — pergunta. — Será fiel? — pergunto. — Mas é claro que não, sou um homem livre, não vai ser um casamento que vai me manter preso em casa! — fala — Se gostar tanto assim da sua liberdade, por quê está se casando? — A minha filha precisa de uma mãe, então por isso estou te pagando para cuidar dela! — fala . — Não acha melhor contratar uma babá? — Já disse que ela precisa de uma mãe , que eu quisesse uma babá já havia contratado, não acha? — Certo! Já vi que isso não é da minha conta, vou embora, me avise quando precisar de mim! — falo. — Espere, vamos almoçar juntos hoje! — fala pegando na minha mão. — Acho melhor não, não estou com a mínima vontade de te querer te aturar! — falo. — Lamento por você, mas será mesmo assim! — diz . — AFF! — bufo — Vamos logo, para acabar com isso! Saímos da sua sala, Lúcia me olhou com raiva, apenas ignoro, logo o elevador. — Aonde vamos? Não disse que iríamos almoçar? — pergunto. — Vamos buscar Sophie na escola primeiro! — fala. — Ah! — digo. Ficamos em silêncio o caminho todo. Ele sai do carro, fico sentada esperando, ele abre a porta para mim. — Venha! — fala. — Você quer que eu entre com você? — pergunta surpresa. — Óbvio! Para quê você acha que veio? Grosso! Saio do carro ignorando sua mão estendida. — Papai! — Sophie grita correndo em nossa direção — Mamãe! — me olhar e me abraçar também. Fico surpresa, ela realmente me chamou de Mãe? — Desculpa! — fala envergonhada. — Tudo bem docinho! — falo sorrindo. — Não tem problema princesa,ela será sua mãe em breve, não amor ? — Sim querido, se você se sentir à vontade me chamando de mãe, por mim não tem problema, pode chamar! — me abaixo para ficar do seu tamanho. — Verdade? Então agora eu tenho uma mãe que nem meus coleguinhas? — Sim querida! — falo. — Agora eles não vão mais falar que não tenho uma mãezinha! — ela funga . — Não gosta da ideia, meu amor? — ela assenti que sim — Então porquê chorar? — pergunto. — Por quê eu tô feliz, porque agora eu tenho a senhora! — diz. — Oh! — a abraço — Não se preocupe , não irei a lugar nenhum, seremos uma família meu bem! Irei te mimar muito! — sorrio. — Vamos almoçar ? — Daniel fala. — Que tal a Sophie escolher o quê a gente vamos almoçar? — sugiro. — Então querida? — Daniel pergunta. — Pizza! — fala. Daniel fecha a cara, sei que está prestes a negar, sou mais rápido e concordo. — Tá mas só hoje hein, vamos! — olho para Daniel. O mesmo bufa dando partida no carro.