Helen remexeu o corpo tentando achar uma posição melhor.
Havia sonhado com sua mãe!
E sentia-se protegida e aquecida, igual a quando era criança, sorrindo ela aconchegou em seus braços. Era tão bom ser abraçada por sua mãe...
Ela abriu os olhos e um par de olhos esverdeados a observava.
Era Raul!
- O quê...
Um sonho tão lindo e agora ela se deparava com a verdade nua e crua.
Helen fechou os olhos relembrando da noite anterior.
Então não havia sido um pesadelo! Mas Raul tinha a encontrado.
Ela relembrou do frio que a castigava e que já esperava a morte quando o viu vindo em sua direção. Por um momento achou que a agonia da morte a fazia enxergar ou imaginar coisas.
- Helen, você está bem?
Ela olhou em volta, ainda deitada em seus braços num saco de dormir.
Ela sentou e saiu de dentro do saco de dormir e sentiu a boca seca. Raul estendeu uma garrafa de água e ela pegou, virando tudo.
- Devagar... Você deve estar com fome... Coma!
Ele ofereceu uma maçã e um pão com alguma coisa dentro.
E