Os lábios de Douglas já estavam apertados em uma linha reta, e seu olhar sombrio e frio se fixou em Natália, com uma voz bastante serena:
- Você está tão interessada assim?
- Não é isso... - Natália começou a dizer, mas sua expressão mudou abruptamente. Ela estendeu a mão e agarrou firmemente o corrimão no topo, ansiosa e confusa, gritou para ele. - Douglas, olhe a estrada, não olhe para mim, você está dirigindo, vire-se e olhe para a estrada agora!
Sua voz era tão alta que quase quebrou o vidro.
Embora esta estrada não tivesse muito tráfego, ainda havia carros. Douglas, o louco, só olhava para ela e não para a estrada, e a velocidade do carro não diminuía nem um pouco. Parecia que eles iam colidir com o carro à frente.
Natália fechou os olhos com força e gritou:
- Vamos bater!
Um som agudo de freio ecoou, mas o impacto esperado não aconteceu. Exceto pela dor no ombro causada pelo cinto de segurança devido à frenagem brusca, não houve mais nenhum desconforto.
Natália abriu os olhos e v