Ivone ainda queria resistir um pouco mais, mas a ideia de ter que se submeter a Natália a deixava muito insatisfeita. Foi então que a mulher ao lado, a garçonete da casa de chá, tomou a iniciativa de falar.
- Eu falo, eu falo! Srta. Natália...
Ela tentou se levantar para ir até Natália, mas mal se moveu e foi empurrada de volta ao seu lugar pelo segurança.
- Naquela época, eu estava confusa e mandei o áudio para uma amiga, e então... - Ela apontou furiosamente para Ivone ao lado. - Depois, ela veio até mim, insistindo para que eu lhe vendesse o vídeo de vigilância. Ela disse que era sua irmã, Natália, e que o vídeo prejudicava muito sua reputação. Eu achei que ela não estava mentindo e concordei em vendê-lo, mas nunca imaginei que ela fosse tão maliciosa a ponto de divulgá-lo na mídia!
Essas palavras eram meio verdadeiras, meio falsas, mas Ivone não refutou. Ela olhava para cima, com arrogância, para Natália.
- E daí que eu divulguei para a mídia? Natália, acaso não eram fatos reais? E