Natália viu quem estava chegando e seu semblante escureceu.
- Sr. Eduardo.
O rosto do Sr. Eduardo estava ruborizado e seus passos um pouco incertos; estava evidente que ele havia bebido além da conta. Ele sorriu de uma forma vulgar e oleosa:
- Srta. Natália.
O olhar de Natália caiu sobre o cartão-chave que ele apertava em sua mão:
- Melhor você explicar direito como é que tem um cartão que abre a porta do meu quarto.
Na verdade, explicação nenhuma era necessária; com certeza foi algum funcionário ganancioso que lhe deu. Ela só perguntou para confirmar o propósito da sua presença.
Os olhos do Sr. Eduardo pareciam cravados nela.
- A Srta. Natália não pediu para que eu encontrasse você em um lugar sem vigilância? Pois bem, estou atendendo ao seu convite! - Ele avançou para dentro e até fechou a porta atrás de si, lambendo os lábios e caminhando em direção a Natália. - Há lugar mais seguro e confortável do que um quarto? Agora começo a acreditar que talvez seja verdade que o Presidente Dou