Ao entardecer, Lourenço tentou ligar para Douglas, mas sem sucesso. Perguntou a Leandro, que lhe disse que Douglas não havia ido à empresa. Lourenço sabia então que, com certeza, Natália o havia rejeitado novamente.
Sem demora, dirigiu-se ao Jardim Gardênia. O empregado abriu-lhe a porta, dizendo respeitosamente:
- Sr. Douglas está no escritório do segundo andar.
Agradecendo, Lourenço subiu familiarmente.
A porta do escritório estava destrancada. Ele bateu casualmente duas vezes. A voz fria de Douglas ecoou de dentro:
- Não quero comer, pode descer.
Lourenço ignorou se ele comeria ou não, e abriu a porta.
A ação de entrar sem bater aumentou ainda mais o mau humor de Douglas. Ele estava prestes a explodir, mas ao ver que era Lourenço, conteve-se e perguntou:
- O que você quer?
Lourenço respondeu:
- Vim trazer um presente.
Douglas olhou para o saco plástico barato nas mãos de Lourenço, perguntando desinteressadamente:
- O que é isso?
Era a primeira vez que Lourenço trazia algo para sua c