- Já que não posso decidir, vamos ver o que o tio acha. - Natália olhou para seu tio, que estava agachado perto dela, arrancando ervas daninhas, tentando minimizar sua presença. - Pergunte a ele se ele quer que o túmulo do pai dele fique neste lugar isolado.
Sob o olhar de vários olhos, o tio de Natália não conseguiu mais fingir ignorância.
- Natália, é melhor ouvir a sua tia nesta questão...
Natália, desapontada, desviou o olhar e começou a limpar o túmulo de seu avô materno.
Verónica, vendo que ela cedeu, preparou-se para dizer algo agradável para suavizar a relação.
Ela gostava de ofender as pessoas e depois consolá-las. Ela estava prestes a se sentar ao lado de Natália, mas antes que pudesse falar, Natália disse:
- Avô, fique aqui mais alguns dias. Quando eu encontrar um bom lugar, transferirei seu túmulo.
Verónica abriu os olhos, chocada.
- Você não disse que tudo dependia da decisão do seu tio? Ele disse para você me ouvir, e nós não concordamos com isso.
Natália se levantou e re