Essa era uma pergunta difícil, para a qual qualquer resposta seria errada.
Felizmente, Douglas já não se importava mais com essas coisas e, percebendo que Natália não queria discutir esse assunto, ele não insistiu.
Ele fechou a porta do carro e contornou o veículo até chegar ao assento do motorista.
O ambiente dentro do carro estava visivelmente estranho. O homem olhava friamente para a frente, com uma expressão altiva, enquanto Natália permanecia em silêncio, evitando dizer mais alguma coisa que pudesse irritá-lo.
Ela acabara de tomar um café na Mansão da família Rocha e agora sentia um pouco de sede. Pegou uma garrafa de água mineral ainda lacrada do compartimento ao lado para beber. Estava prestes a abri-la quando percebeu o olhar de Douglas em sua direção.
Natália hesitou, ergueu a garrafa de água nas mãos e virou-se para perguntar:
- Você quer beber?
Douglas respondeu com um som, mas não expressou claramente o que pensava.
Natália rolou os olhos para ele sem cerimônia, abriu a gar