Eduardo apoiava-se na cabeceira da cama, parecendo ainda pior do no dia anterior. Seu rosto estava mais abatido e seus lábios ainda mais ressecados, emanando uma sensação de fraqueza.
Ela ficou parada na porta por um tempo, esperando ansiosamente ouvir a palavra "sai" vinda dele. No entanto, o homem simplesmente abaixou a cabeça e continuou lendo o jornal, criando uma atmosfera desconfortável e tensa.
Ela pensou em sair silenciosamente por conta própria, mas isso parecia um tanto abrupto.
Então, com os olhos abertos, ela disse casualmente:
- Você parece estar em um estado melhor do que ontem, então não deve estar com grandes problemas, né?
Somente depois disso, Eduardo ergueu os olhos para olhá-la:
- Você veio tão cedo só para ver se eu ainda estava vivo, não é?
Esperando ansiosamente que o homem a expulsasse, Maria o provocou de propósito:
- Sim, é uma pena que o céu não ouça meus gritos internos e permita que você continue vivo.
Os olhos de Eduardo se estreitaram friamente, seu maxil