O peito dela subia e descia violentamente, a testa dela estava coberta de suor.
Sem se preocupar com mais nada, ela saltou da cama e correu para fora, como louca.
O café da manhã tinha acabado de ser entregue.
Eduardo estava a descobrir a bandeja quando a viu correndo para fora, naquele momento, ele não pôde deixar de chamar:
- Você acordou na hora certa, venha tomar café.
Maria, porém, agiu como se não tivesse ouvido aquelas palavras, correndo diretamente para a porta a fim de verificar a fechadura.
Eduardo franziu a testa levemente:
- Maria, está doente? Por que foi verificar a fechadura tão cedo?
Maria ainda estava imersa no pesadelo que acabara de ter.
Ela mexeu na fechadura e disse a Eduardo:
- Sonhei que assassinos arrombavam a fechadura e que todos invadiram, cada um com uma faca apontada para nós, foi terrível. O pesadelo foi tão real que até me lembro como era a faca do assassino.
Eduardo se recostou na cadeira e soltou uma risada fria:
- Isso é apenas um medo excessivo. Você