Eduardo, de repente, se lembrou da cena na caverna, se recordando de como ela usou as videiras para puxá-lo para cima.
Se ela não se importasse, poderia ter ido embora sozinha.
Mas por que voltou para salvá-lo, arriscando a própria vida?
Será que não era porque se importava com ele?
Ela também havia dito acreditar que ele não era o causador do grande incêndio anos atrás.
Finalmente, estava disposta a acreditar nele.
Pensando nisso, ele não conseguiu evitar um sorriso nos lábios.
A angústia que sentiu nos últimos dias desapareceu instantaneamente.
Agora, tudo o que queria era vê-la, ansiava muito por isso.
Observando o sorriso repentino nos lábios de Eduardo, Miguel sacudiu a cabeça em desaprovação e disse a Fernando:
- O Presidente está delirando. Ele imagina que Maria se importa com ele, que ela gosta dele, que ela o ama.
Fernando assentiu com a cabeça seriamente, concordando.
Miguel balançou a cabeça e suspirou.
- Embora o delírio não seja bom, vê-lo tão feliz assim nos faz