Maria se virou para Cláudio e perguntou:
- O que foi?
- Vou levá-la de volta, será rápido.
- E Isabela, sozinha...
- Não se preocupe, Durval cuidará dela.
Maria ainda queria dizer algo, mas Cláudio já a estava puxando de volta para o quarto.
- Antes de irmos, refareivou fazer seus curativos de novo. - Enquanto falava, Maria já estava sentada no sofá, pressionada por Cláudio.
A voz dele era baixa e suave, sem dar espaço para resistência.
O kit de primeiros socorros, deixado pelo médico que tratou de suas feridas, estava sobre a mesa de centro.
Cláudio abriu o kit e pegou álcool, pomada e gaze.
Ele sempre foi meticuloso, e ao fazer curativos não era diferente.
Ajoelhado diante dela, desinfetou as feridas, aplicou a pomada e as enfaixou com movimentos habilidosos.
Mas os pensamentos de Maria estavam longe, preocupados com Eduardo.
- Na verdade, depois de tudo isso, você não o odeia tanto assim, certo? - De repente, Cláudio perguntou suavemente.
Maria hesitou, sem responder.
Cláudio ergueu