- Hel?
Ela chamava enquanto andava, avançando lentamente devido à espessa camada de neve.
Atrás da grande árvore, Helena estava presa nos braços de um homem alto, com a boca firmemente coberta por ele.
Ela balançava a cabeça vigorosamente, uma expressão de urgência em sua testa.
- Hel...
O chamado se aproximava lentamente, e ela levantou os olhos para o queixo frio do homem, com um lampejo de súplica em seu olhar.
A um pouco mais de um metro da grande árvore, Maria de repente se lembrou do aviso de Eduardo e do comportamento estranho de Helena na noite anterior.
Ela apertou as mãos, hesitante.
- Hel, você está brincando de esconde-esconde comigo?
Ela perguntou, mas não obteve resposta.
Seus olhos se aprofundaram, e ela elevou a voz:
- Se você não sair agora, eu vou embora, viu?
Silêncio, um silêncio mortal.
Tudo que ela podia ouvir era o som dos flocos de neve caindo das árvores.
A situação estava ficando cada vez mais estranha, e ela não ousava mais avançar.
Justo quando estava prest