Do lado de fora da sala de identificação, Maria apertava ansiosamente as mãos.
Seu resultado ainda não havia saído; o médico pediu para ela esperar um pouco mais.
Ela olhava para o relógio na parede, sentindo-se cada vez mais inquieta.
Odiava esperar, especialmente sem saber o resultado; cada minuto era uma agonia.
Helena deu tapinhas no ombro dela para confortá-la:
- Mariinha, não se preocupe, os resultados devem sair em breve.
Maria encostou-se na cadeira de rodas, em silêncio.
Vendo a expressão ansiosa e temerosa dela, Helena percebeu uma mistura de sentimentos em seus olhos.
Finalmente, a porta da sala de identificação se abriu, um médico saiu segurando um envelope e chamou:
- Maria!
Maria ficou surpresa e apressadamente deslizou a cadeira de rodas até lá.
- Seu relatório de identificação está pronto, pegue.
Maria pegou o envelope, seu coração tremendo.
Vendo que ela não abriu imediatamente, Helena perguntou:
- Você não vai dar uma olhada?
- Eu... - Maria apertou a borda do e