Maria soltou uma risada desdenhosa, incapaz de acreditar no que ouvia.
Mesmo que as palavras de Eduardo fossem verdadeiras, ela tinha certeza de que ele não se referia a ela. Eduardo fitou a complexidade que brilhava em seus olhos, misturada com uma pitada de emoção indescritível.Ele conteve suas próprias emoções e perguntou:
- Você realmente ama tanto o meu irmão? Você amava desde jovem?
- Sim! Eu amei Cláudio desde a juventude, eu nunca te amei. - Ela respondeu.
Toda a sua vida foi dedicada ao amor por aquele homem, mas tudo o que recebeu em troca foi humilhação e dor.
Por isso, ela se recusava a admitir que havia amado Eduardo.
Ele apertou as mãos e questionou com uma voz tensa:
- Então, por que você se envolveu comigo desde o início? Por que planejou tudo dessa maneira?
Ele já tinha feito aquela pergunta antes, e ela já havia respondido, mas suas respostas pareciam nunca ser aceitas por ele.
Ela o olhou, rindo com indiferença.
- Não disse da última vez? Cláudio se foi, e você