- Desculpe... Perdão, diretor.
- Você não deveria se desculpar comigo, mas sim com o Presidente Alves. Sinceramente, se eu enfartar a culpa é sua.
Após essas palavras, o diretor dirigiu o olhar para Eduardo e questionou:
- Você quer tentar novamente?
- Vamos lá, eu ainda acho que ela vai se sair bem.
Eduardo disse, olhando para Maria.
Maria apertou discretamente a mão ao seu lado, mais uma vez lamentando sua própria ineficácia. Como esse homem poderia atuar tão bem na frente dela?
Por que ela não conseguia fazer o mesmo?
Uma determinação cresceu no coração de Maria, e ela olhou para Eduardo, dizendo:
- Vamos lá.
Eduardo sorriu, seus lábios curvados de forma sedutora, combinando com seu traje de época, parecendo verdadeiramente excepcional.
Ao seu redor, as pessoas começaram a aplaudir e elogiar Eduardo como se ele fosse a reencarnação de um profeta, tão deslumbrante que causava desconforto.
O diretor ajustou a câmera mais uma vez e anunciou:
- Primeira cena, ação!
- Você vai voltar?