Cláudio observou a mulher diante dele, que apertava os dedos com força e tinha o rosto corado, ele sorriu suavemente, dizendo:
- Você não precisa ficar nervosa, você é amiga da Mariinha e também minha amiga.
- Obrigada, Sr. Cláudio.
- Não precisa de tanta cerimônia, você pode me chamar de Cláudio ou Clau, como a Mariinha.
- Ok, Clau. - Helena respondeu, parecendo menos nervosa do que antes.
Cláudio olhou profundamente para ela e de repente perguntou:
- Ontem, por que você estava trabalhando como garçonete na festa?
- Eu... - Helena ficou nervosa novamente.
Maria trouxe a comida pronta e, vendo a situação, não pôde deixar de rir:
- Cláudio, não precisa desse interrogatório, ela vai ficar assustada.
Cláudio riu sem jeito:
- Eu estou sendo sério?
- Não, não, não, Sr. Cláudio...
Cláudio murmurou.
- Quer dizer, Clau. - Helena corrigiu-se apressadamente. - Você... você não está sendo sério.
Devido ao nervosismo, ela estava tendo dificuldades para falar.
Maria riu e os conduziu até a mesa.
El