Maria olhou perplexa para a desordem na sala. A televisão, a mesa, o sofá e todos os móveis estavam completamente destruídos.
Roupas, pratos e objetos domésticos estavam espalhados pelo chão.
Ela apertou as mãos e perguntou furiosa a Helena:
- Isso também foi obra da Mariana e da Viviane, não foi?
Helena apertou os lábios e ficou em silêncio. Maria, com os dentes cerrados, disse:
- É melhor que elas estejam aqui, porque vou enfrentá-las com todas as minhas forças!
- Maria...
Helena a chamou com uma expressão complicada.
No entanto, Maria estava completamente tomada pela raiva daquele momento e não percebeu a complexidade e o dilema nos olhos de Helena.
Maria não encontrou ninguém na sala e se dirigiu até o quarto.
O quarto também estava bagunçado, com a cama toda amarrotada, como se alguém tivesse se movimentado descontroladamente nela.
Uma gravata azul-marinho estava destacada na extremidade da cama, parecendo um pouco familiar.
Ela estava prestes a pegá-la para uma inspeção mai