Um estrondo repentino ecoou pelo quarto, o som de objetos caindo.
Eduardo mudou sua expressão e correu apressadamente para dentro do quarto.
No chão, medicamentos estavam espalhados por toda parte.
Miguel estava ansiosamente tentando impedir Maria de retirar a agulha de infusão de seu braço:
- Você enlouqueceu? Não quer mais viver?
- Sim, é exatamente isso que não quero: Viver.
Maria riu de forma insana, seus olhos avermelhados, mas seu olhar estava fixo em Eduardo.
- Por que, se ele quer que eu morra, eu devo morrer, se ele quer que eu viva, eu tenho que viver? Por quê?
- Nesse ponto, por que você está sendo teimosa? - Miguel olhou impotentemente para Eduardo. - Por que você não tenta convencê-la?
Eduardo fixou um olhar escarlate em Maria, sua tensão era palpável.
Por um longo tempo, ele se aproximou dela, sua aura reprimida tornando a respiração difícil.
Ele se sentou à beira da cama, segurando os ombros de Maria e disse friamente:
- Você pergunta por que, bem, vou lhe dizer agora me