— Não… Killer…
E o nome dele foi o suficiente para incendiar um lugar de sua mente que ela nem sabia que existia.
Ondas invisíveis se abriram do peito de Melia, atravessaram a pele, foram bater no teto, voltaram. A loba dentro dela, exausta, envenenada, mas viva, se ergueu do lugar onde tinha sido amarrada. Um brilho prateado emanou de sua pele, começando pelas mãos, então sumiu e voltou mais forte, como lua emergindo de nuvem.
Smaill encostou os dentes na pele dela e sentiu dor como se estivesse se queimando.
Era repulsa, uma espécie de choque que atravessou o maxilar dele e estourou no peito, empurrando-o um passo para trás, como se o próprio corpo de Melia tivesse nojo dele, o recusasse.
As servas encararam com os olhos arregalados, os guardas desviaram o olhar..
— O que… — Smaill levou dois dedos ao próprio peito, procurando um machucado, um sinal do que foi aquela dor qualquer coisa, mas não tinha nada.
Melia arfou, o corpo inteiro arrepiado, o instinto de loba se agitando por b