Killer a observava em silêncio, atento a cada reação, cada detalhe do rosto dela. E pela primeira vez em muito tempo, sentiu um incômodo profundo dentro de si. Como alguém como ela podia ter vivido sem algo tão simples? Ele se perguntava quanto mais coisas tinham sido arrancadas da vida dela, quantos prazeres básicos haviam sido negados.
A raiva contra si mesmo o corroía, a sensação de não ter estado ali antes, de não ter aparecido na vida dela quando deveria.
Melia limpou discretamente uma lágrima antes que escorresse, tentando não demonstrar fraqueza.
— Obrigada… — murmurou tão baixo que quase não saiu som algum.
Killer apenas assentiu, não disse nada afinal, pela primeira vez Melia parecia não querer correr para longe dele, e o alfa tinha medo de falar algo errado e acabar com o minúsculo avanço que conseguiu.
Aos poucos, ela foi pegando mais coisas, primeiro devagar, depois em movimentos mais rápidos. A fome falava mais alto do que o medo, cada mordida era acompanhada por pequeno