A dor veio em ondas.
Não era uma dor comum.
Era profunda, rasgando por dentro, como se algo estivesse sendo arrancado dela à força. A ferida mágica queimava e o sangue pingava da maca, fazendo a luna se contorcer de dor. Melia arqueou o corpo na maca, um grito rouco escapando de sua garganta enquanto as mãos se agarravam aos lençóis manchados de vermelho.
— Não… — sussurrou, a voz falhando. — Por favor… salvem meu bebê…
O cheiro de sangue era forte demais.
As enfermeiras se moviam rápido ao redor dela, mãos firmes, rostos sérios. Uma segurava seu ombro, outra pressionava o ventre, murmurando palavras tranquilizadoras que soavam distantes demais.
— Luna, olha pra mim — disse uma delas, firme. — Nós vamos salvar você também.
Melia chorava.
As lágrimas escorriam pelos lados do rosto enquanto o corpo tremia incontrolavelmente.
— Eu não me importo comigo… — implorou. — Só… só não deixem meu bebê morrer… por favor…
O vínculo gritava dentro dela.
Ela sentia Killer.
Sentia o desespero dele ec