Enquanto isso, na área nobre de Revengard, um condomínio fechado erguia-se como um palácio escondido em meio a árvores centenárias. Portões de ferro trabalhado com arabescos detalhados e o brasão da alcateia se abriram para o carro escuro que trouxe o alfa. Ele desceu ali, com os punhos manchados de sangue e o peito nu brilhando sob as lâmpadas que iluminavam tudo.
Caminhou pelos grandes jardins, passando entre as casas e mansões até alcançar um alçapão distante da área residencial. Um corredor subterrâneo conduzia a uma sala ampla, iluminada por luzes presas nas paredes de pedra. No centro, um homem jazia pendurado pelas mãos, presas a correntes que o erguiam até o teto, os pés mal tocavam o chão frio de mármore.
Ele tremia, gemia, os olhos arregalados em pânico.
— Fala! — ordenou o alfa, aproximando-se com passos pesados. — Onde está o exército dos Carnífice? Quem mandou vocês invadirem meu território?
O batedor arqueava a coluna, as correntes rangendo a cada movimento.
— Não sei… e