Bianca seguiu apressada pelos corredores da mansão, os saltos ecoando pelo mármore, até desaparecer na escadaria. Raul acompanhou o movimento com os olhos, o sorriso satisfeito surgindo em seus lábios. Aproximou-se de Paola e Alex, que conversavam próximos ao bar, e inclinou-se em falsa preocupação.
— Bianca não está se sentindo bem… — disse em tom baixo.
— Achei melhor pedir para alguém dar uma olhada nela. Como ela e meu primo não estão nada bem, e não quis minha ajuda e muito menos vai querer da Paola… — lançou um olhar enviesado para ela.
— …achei que só você poderia ajudá-la, Alex.
Alex franziu a testa.
— E por que não pediu para Célia, a sogra dela?
Raul suspirou teatralmente.
— Hoje é o aniversário dela, não quero preocupar a tia. Por favor, só vá até o quarto ver se Bianca precisa de algo, eu faria isso mas ela rejeitou minha ajuda e se algo acontecer com ela meu primo não vai me perdoar, afinal, ela estava na minha companhia.
A preocupação falou mais alto. Ale