Laura não respondeu. Não se moveu. Sentia o membro dele roçando, duro, entre suas nádegas, o calor dele envolvendo seu corpo como uma ameaça silenciosa. E ainda assim… não deu um passo.
— Eu devia te expulsar daqui — ela murmurou, tentando manter a voz firme, mas falhando na tentativa.
— Devia — ele concordou, encostando os lábios molhados na curva do ombro dela.
— Mas a verdade é que você não quer.
Ela soltou uma risadinha seca, entre sarcasmo e excitação.
— Convencido.
— Ué — ele rebateu, com aquele olhar que queimava.
— Você mesma disse que eu sou gostoso. Se sou convencido, a culpa é toda sua, Laura.
Ela virou de frente para ele. Os olhos dele desceram automaticamente pelo corpo molhado dela — curvas escorregadias, pele dourada sob o vapor, os seios rígidos e expostos, desafiando a sanidade dele. Heitor a olhava como se fosse devorá-la viva ali mesmo.
Laura então se aproximou devagar, com a malícia de uma felina. Colou o corpo no dele, lentamente, até que o membro ereto de Heito