Quando ela chegou ao ápice, foi como uma explosão — gritos contidos, tremores, lágrimas nos cantos dos olhos. E mesmo assim, ele não parou. Queria mais. Queria vê-la perder o controle uma segunda, uma terceira vez. Queria marcá-la com prazer, deixá-la incapaz de esquecer o toque dele.
E quando ele finalmente chegou ao próprio clímax, foi segurando o rosto dela entre as mãos, como se ela fosse preciosa demais para escapar. Seus corpos colapsaram juntos, ofegantes, suados, conectados por algo muito além do físico.
Silêncio. Apenas a respiração dos dois preenchendo o quarto.
— Isso... — sussurrou ele, encostando a testa na dela
— é o que acontece quando você me obedece...eu te compenso com muito prazer ,da mesma forma que faz mesmo comigo.
Ela sorriu, satisfeita e entregue. E naquele instante, Laura entendeu: estar nas mãos de Heitor era perigoso, viciante e absolutamente inevitável.
Ainda ofegante após o ápice, Heitor a puxou para um beijo lento, profundo, como se quisesse prolon