Meus amigos se organizaram para me visitar. Os primeiros a chegarem foram o Gil e a Júlia, já à noite, depois que meus sogros e o Pietro passaram por aqui e levaram minha madrinha para casa — já que o Marcos não abriu mão de ficar comigo nem por um segundo.
Eu tinha tirado um cochilo, porque meu corpo ainda está longe de estar recuperado. Tomei uma vitamina e apaguei logo depois. Acordei com a doutora Helena entrando no quarto, sempre tão atenciosa, acompanhando cada detalhe da minha recuperação. Ela elogiou meus esforços, disse que o caminho depende de mim também… e nasceu ali um orgulho miúdo, no meio do cansaço.
Quando ela saiu, tomei mais uma sopa — que agora parecia até mais apetitosa. Devorei tudo. Minha sogra tinha mandado a comida do Marcos e, com autorização do hospital, minha sopa também. Mas com a promessa de seguir todas as recomendações da nutricionista, claro.
Comida feita em casa é outra coisa… e foi a minha dinda quem fez. Tinha gosto de saudade, de carinho, de reconhe