Capítulo 12
Aurora Sinclair
Minhas mãos suavam enquanto segurava a caneta. O papel à minha frente parecia tremer levemente, reflexo do turbilhão de nervos que tentava controlar.
Vera me observava com um olhar paciente, mas atento, como se analisasse não só minhas respostas, mas quem eu era por trás delas.
Respirei fundo e foquei na primeira pergunta. Eram testes técnicos, desafios de lógica, pequenas tarefas sobre organização de agenda e gestão do tempo — nada que alguém realmente entendido no assunto não pudesse resolver.
Minhas mãos se moveram com agilidade, preenchendo cada resposta com o máximo de precisão. Sabia que aquela era minha única chance, e que cada palavra escrita era um investimento no meu futuro.
O silêncio entre nós era pesado, interrompido apenas pelo som suave da caneta deslizando sobre o papel. De vez em quando, levantava os olhos e via Vera me analisando discretamente, como se tentasse decifrar algo além das respostas.
Depois do que pareceu uma eternidade, termine