Seu rosto estava suavizado enquanto observava cada traço do meu rosto com cuidado. Ele olhava para mim como se eu fosse uma joia rara, uma preciosidade jamais vista — Perfeita... — Sussurra rouco e meu coração falha uma batida — Quem é você? — Nesse momento meu coração dá um forte pulo. Será que ele sabe de tudo? — Sua beleza é rara, seu jeito é peculiar... — Murmura.
Eu não entendia porque ele falava tudo isso. E o que me deixa mais confusa é o facto de meu coração estar a bater a mil e por um segundo eu sentir meu corpo quente.
Inclina seu rosto para baixo e cheira meu cabelo que estava solto e húmido. Fico constrangida com toda essa proximidade, mas não me movo.
Toc, Toc, Toc. Dou Graças a Deus quando alguém b**e a porta. Não aguentava mais manter o contacto visual com ele.
— Entre! — Ele ordena se afastando de mim e vira caminhando até sua mesa.
— Meu filho — Antónia Guerra entra — Já pode sair mocinha. — fala fria comigo.
Assinto e saio do escritório com a bandeja na mão. Eu senti