Grace
Quando despertei na manhã seguinte, Tristin já havia partido. Nenhum traço dele permanecia no apartamento, exceto o perfume que ainda suspirava no ar e prolongava a lembrança da noite anterior.
Por uma razão que eu não soube explicar, esse indício entristeceu-me. Ele poderia ter aguardado para despedir-se, ou ao menos deixar um bilhete, porém não havia absolutamente nada.
Emburrada, mergulhei debaixo da água morna, arrastei-me até a cozinha para preparar o café e, em seguida, sentei-me na sala, trocando de canal sem fixar-me em programa algum.
Era fim de semana e eu não tinha compromisso. Talvez devesse ligar para Celine e descobrir o que ela pretendia fazer.
Refleti sobre isso durante alguns instantes antes de pegar o celular e abrir o aplicativo de mensagens. Contudo, meus dedos paralisaram-se sobre a tela assim que notei um texto vindo de um número desconhecido.
— Você fica linda quando dorme, Pequena Borboleta.
Um sorriso involuntário curvou-me os lábios. Havia uma imagem ane