Klaus
Dois meses se passaram. Klaus estava a quatro dias em Santorini, fazendo a inspeção de rotina na vinícola. O sol da tarde banhava o ambiente, pintando as folhas de verde-esmeralda das videiras com tons dourados.
Klaus, de braços cruzados, observava o trabalho dos funcionários com atenção. Um sorriso leve nos lábios refletia a satisfação com a dedicação e a organização da vinícola.
Alguns funcionários, com agilidade e cuidado, colhiam os cachos de uvas assyrtiko, que seriam utilizadas para a produção de vinhos brancos secos e vinhos doces. As uvas aidani também estavam sendo colhidas para a fabricação tanto em vinhos secos quanto doces em conjunto com a Assyrtiko. A seleção era apenas dos cachos mais maduros e perfeitos, depositando-os em cestos de vime.
Outros funcionários, munidos de podões afiados, realizavam a poda precisa das videiras, removendo ramos secos e folhas excessivas para garantir a circulação de ar e a concentração de energia na produção de frutos saudáveis.