A euforia da reunião coletiva ecoava pelos corredores do santuário por dias. O sentimento de unidade era uma melodia quase palpável no ar. No entanto, para alguns, essa melodia era sobreposta por um sussurro muito mais profundo e antigo.
Darian tentou se apegar ao calor do reconhecimento público. Mas as palavras de Scarlet, que deveriam ser um escudo, se pareciam mais com uma armadura pesada. Cada olhar de admiração que recebia era um lembrete da farsa. A confiança deles era real; a sua lealdade, uma mentira necessária. A solidão do engano, como Lys previu, era um veneno lento.
Foi durante a noite, no silêncio de seus aposentos, que a primeira tentativa de contato chegou. Não foi através de um mensageiro ou de um sinal óbvio. Enquanto Darian ajustava a corda de um arco novo, uma lasca de madeira se soltou do cabo, perfurando seu polegar. Uma gota de sangue escorreu, manchando a madeira clara. Ao limpar o sangue, ele viu. Marcado na madeira, como se tivesse sido queimado ali, estava u